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segunda-feira, agosto 02, 2004

Carreira nº 24, 08h55...

Ultimamente, tenho notado algo que me deixa profundamente incomodado: o autocarro que utilizo todas as manhãs para ir trabalhar tende a ser usado por cada vez mais pessoas. Não é que seja egoísta, meus caros, nada disso... mas gosto de sossego, especialmente pela manhã, quando não estou ainda a carburar bem. E até há não muito tempo, naquele autocarro só iam meia-dúzia de gatos-pingados, incluindo este vosso amigo, ao passo que agora o bus já vai cheio e à cunha.

O que ainda salva a situação são as jovenzitas que vão para a praia... e as turistas. Infelizmente, a faixa etária que procura este destino turístico à beira-mar "abuseirado" ronda maioritariamente os cinquentas, cinquentas e muitos, e daí p'ra cima. Ora, é certo que ainda se apanham algumas balzaquianas jeitosas, mas poucas; a maior parte são cotas cotíssimas, caquéticas e com índices elevadíssimos de Esclerose, Parkinson & Companhia. O que ainda se safa nelas é aquele delicioso "british accent"... Às tantas, ainda daria para bater uns coiros, mas enfim, não me arrisco...
Uma vez por outra, tenho a sorte de dar de caras com alguns turistas que trazem as suas filhinhas ou netinhas. E então... ui, é um regalo para a vista. Muitas vezes, e com o calor que aqui faz no ultramar, vão quase descascadas, só com calção ou saiazita, e um top mini ou só a parte de cima do biquini, revelando coxinhas e peitinhos deliciosos, de carninha alva e suculenta, que me faz salivar como um lobo esfaimado face a um cordeiro pascal.
Pior ainda é quando são nórdicas e começam a desbobinar naqueles idiomas que me fazem recuar até à minha tenra infância e juventude, à "Pipi das Meias Altas" e aos filmes porno suecos e dinamarqueses. Se fechar os olhos e ficar atento aos diálogos familiares (que, presumo, resumam-se aos inocentes "o pequeno-almoço estava óptimo", ou "onde vamos hoje?", ou ainda "este ar abre-me o apetite da cona... logo vou experimentar com uma banana"), vêm-me à memória os esgares de prazer das actrizes, que faziam prever as sensações mais badalhocas e animais. Velhos tempos, velhos tempos... especialmente quando recordo igualmente as matinés aos sábados no "Jet-Set" e no "Lipstick"... mas isso já são outras histórias que, oportunamente, partilharei convosco...

Foi um momento vulgar, bem sei, isto de andar a comentar as "camones" no autocarro... Mas enfim, que querem? Isto também não é nenhum blog pseudo-intelectual de um rôto qualquer...


Portem-se bem, caralho!

Exocet